The Daily Life of Italian and Italian-Descendant Children in Tenements, Work and School (Sao Paulo, Late 19th And Early 20th Century)

Autori

  • Claudia Panizzolo Universidade Federal de São Paulo, Brazil Autore

DOI:

https://doi.org/10.14516/ete.365

Parole chiave:

Children, Childhood, Child Immigration, Italian Immigrant

Abstract

From the late 19th century onwards, men, women and children from the Italian peninsula started playing an increasingly relevant role in the history of Sao Paulo, Brazil. The text herein aims to investigate the presence of Italian and Italian-descendant children in Sao Paulo, especially among the lower social classes, focusing on their daily survival conditions and also in their roles as workers and students. In order to carry out this investigation, our time frame spans the two last decades of the 19th century and the first two decades of the 20th century – a period of significant arrivals of Italian immigrants to Sao Paulo. It was also a fruitful time in terms of the creation of Italian Schools and School Groups in neighborhoods where immigrants lived, as well as the creation of media content, written in both Italian and Portuguese, covering everyday life in factories and houses. Document analysis of references from Cultural History and the History of Childhood, as well as newspapers, official letters, consular dispatches and reports, public school yearbooks and publications about the city of Sao Paulo was performed. This revealed that Italian and Italian-descendant children learned, together with their parents, to live, coexist and survive living in unhealthy places, with little or no access to city benefits, usually with insufficient or inadequate food. Despite the many barriers to attending school, many parents faced strenuous sacrifices so that their children could go to an Italian School or to a Sao Paulo public school.

Riferimenti bibliografici

Azevedo, A. (1945). Subúrbios orientais de São Paulo. (Tese de doutoramento). FFLCH/USP, São Paulo.

Bertolli Filho, C. (2003). A gripe espanhola em São Paulo,1918. São Paulo: Paz e Terra.

Bonduki, N.G. (1982). Origens do problema da habitação popular em São Paulo: primeiros estudos. Espaços & Debates, 2(5), 81-11, mar-jun.

Bruno, E.S. (1991). História e tradições da cidade de São Paulo. 4ª ed. São Paulo: Hucitec. 3v.

Carvalho, M. M. C. de (2003). A escola e a República e outros ensaios. Bragança Paulista: EDUSF (Estudos CDAPH – Série historiografia).

Costa, A. M. da, & Schwarcz, L.M. (2000). 1890–1914; no tempo das certezas. São Paulo: Companhia das Letras. (Virando séculos)

Costa, E.V. da (1999). Da monarquia à república; momentos decisivos. 7ª ed. São Paulo: UNESP. (Biblioteca Básica).

Cruz, H.de F. (2000). São Paulo em papel e tinta; periodismo e vida urbana – 1890-1915. São Paulo: EDUC, FAPESP, AESP, Imprensa Oficial.

Dell’Aira, A. (2011). Longo estudo, grande amor: história do Istituto Medio Italo-Brasiliano Dante Alighieri de São Paulo. São Paulo: Annablume.

Kowwarick, L., & Ant, C. (1982). Cortiço: cem anos de promiscuidade. Novos Estudos Cebrap, 1(2), 59-64, abr.

Kuhlmann Junior e Fernandes, R. (2004). Sobre a história da infância. In Faria Filho, L. M. (Ed.) A infância e sua educação: materiais, prática e representações (pp. 15-33). Belo Horizonte: Autêntica.

Lajolo, M. (2001). Infância de papel e tinta. In Freitas, M. C. de. (Ed.). História Social da infância no Brasil (pp. 229-250). 3ed. São Paulo: Cortez.

Lopes, C. de S. T. (1998). São Paulo de hontem. São Paulo: Arquivo do Estado.

Maram, S. L. (1979) Anarquistas, imigrantes e o movimento operário brasileiro, 1890-1920. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Martins, A.L., & Barbuy, H. (1998). Arcadas; história da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. São Paulo: Alternativa.

Morse, R. (1970). Formação histórica de São Paulo; de comunidade à Metrópole. São Paulo: Difel.

Ostuni, M. R., & Stella, G.A. (2005). Sogni e fagottti; immagini, parole e canti degli emigrante italiani. Milano: Rizzoli Libri Illustrati/ Fondazione Paolo Cresci.

Panizzolo, C. (2018 a). Italianizar os brasileirinhos, paulistanizar os italianinhos: um estudo sobre os livros de leitura que circularam nas escolas em São Paulo no início do século XX. In Castro, C. A., & Castellanos, S. L.V. (Ed.). História da escola; métodos, disciplinas, currículos e espaços de leitura (pp. 100- 125). São Luis: EDFUMA.

Panizzolo, C. (2019). Livros de leitura e a construção da identidade nacional de crianças italianas e descendentes (São Paulo no início do século XX). Acta Scientiarum. Education, 41(1), e45486. doi: https://doi.org/10.4025/actascieduc.v41i1.45486

Panizzolo, C. (2018b). O processo escolar entre italianos e seus descendentes: a escola italiana em São Paulo, no século XIX e início do século XX. In Luchese, T. Â. (Ed.), Escolarização, culturas e instituições; escolas étnicas italianas em terras brasileiras (pp. 139-172). Caxias do Sul: EDUCS.

Petrone, P. (1990). Italianos e descendentes do Brasil: escola e língua. In De Boni, L. A. (Ed.), Presença italiana no Brasil (pp. 603- 626). Porto Alegre: Escola Superior de Teologia; Torino: Fondazione Giovanni Agnelli.

Souza, R. F. de (1998). Templos de civilização; a implantação da escola primária graduada no estado de São Paulo (1890-1910). São Paulo: UNESP.

Torres, M. C. T. M. (1969). O bairro do Brás. São Paulo: Prefeitura Municipal.

Trento, A. (2000). Os italianos no Brasil. São Paulo: Melhoramentos.

Verona, A. F. (2010). Vida e morte dos operários de Schio em São Paulo: uma leitura dos registros obituários do Cemitério do Brás, de 1893 a 1895. In Carneiro, M. L. T, Croci, F., & Franzina, E. (Eds.), História do Trabalho e histórias da imigração: trabalhadores italianos e sindicatos no Brasil-séculos XIX e XX (pp. 267-298). São Paulo: EDUSP.

Pubblicato

2021-01-01