Lyceum Education and the New Socioeconomic Realities Emerging from the Post-War (1945-1968)

Authors

  • António Gomes Ferreira Universidade de Coimbra, Portugal Author
  • Luís Mota Escola Superior de Educação de Coimbra, Portugal Author

DOI:

https://doi.org/10.14516/ete.333

Keywords:

Lyceum education, CPES, human capital, OECDism, Estado Novo

Abstract

The economic reconstruction of the European continent, as regards the capitalist bloc, combined policies for consolidating representative democracy through the European Recovery Programme (the Marshall Plan) and the Organisation for European Economic Cooperation (OEEC). These policies resulted in the Organisation for Economic Cooperation and Development (OECD), with its liberal rationale of fostering economic competitiveness using technology and a belief in the good of development. A central role in this development was played by education, with its basis in the theory of human capital. In this period, Portugal recognized the need to reposition itself internationally, at the same time making thorough internal changes. The growing role of the state in ideological control made it possible to exact a contribution to economic development from education. Education planning policies were implemented in conjunction with economic planning and development, centred around the training of qualified human resources, the valorisation of school capital, and making use of technical support from international organisations. In this polarised context, how did the goals attributed to lyceum education and its curricular structure develop? What were the objectives of the so-called Preparatory Cycle of Secondary Education (Ciclo Preparatório do Ensino Secundário - CPES). A panoply of written sources has been called upon and submitted to documentary analysis using the critical method in order to answer these questions. In a certain way, they sum up the resolution of ideas and the polarity of positions on the burning question and the creation of the CPES, and the attention dedicated, at least rhetorically, to vocational guidance.

References

Adão, Á., & Remédios, M. J. (2008). Memória para a frente, e... o resto é lotaria dos exames. A reforma do ensino liceal em 1947. Revista Lusófona de Educação, 12, 41-64.

Almeida, A. N. (1956). O problema do latim no curso geral dos liceus. Labor, ano XXI(160), 48-71.

Almeida, A. N. (1958). A iniciação do latim no ensino liceal. Labor, ano XXII(176), 521-538.

Almeida, F. P. (1955a). O ensino liceal e o seu rendimento qualitativo. Labor, ano XIX(145), 269-276.

Almeida, F. P. (1955b). O fraco rendimento do ensino liceal e as suas causas. Labor, ano XIX(146), 349-353.

Almeida, F. P. (1955c). A finalidade do ensino liceal. Labor, ano XIX(147), 422-429.

Almeida, F. P. (1955d). A selecção escolar. Labor, ano XIX(148), 510-517.

Almeida, F. P. (1959). O ciclo preparatório e o futuro do ensino liceal. Labor, ano XXIV(188), 65-78.

Almeida, P. (1954). O nível dos estudantes liceais. Labor, ano XIX(143), 113-116.

Andrade, M. I. (1959). Se somos latinos, saibamos latim. Labor, ano XXII(185), 497-508.

Barreto, A. (1996). Três décadas de mudança social. In Barreto, A. (Org.), A Situação Social em Portugal, 1960-1995 (pp. 35-60). Lisboa: Instituto de Ciências Sociais/Universidade de Lisboa.

Bhola, H. S. (1989). Tendances et perspectives mondiales de l’éducation des adultes. Paris: UNESCO.

Canário, R. (2008). Educação de adultos. Um campo, uma problemática. Lisboa: Educa.

Candeias, A. (2001). Processos de construção da alfabetização e da escolaridade: O caso português. In Stoer, S. R., Cortesão L., & Correia, J. A. (Dir.). Transnacionalização da Educação: Da Crise da Educação à «Educação» da Crise (pp. 23-89). Porto: Edições Afrontamento.

Cardoso, J. L. (2014). O processo económico. Em Pinto, A. C., & Monteiro, N. G. (Dir.), História Contemporânea de Portugal. Volume 4 Olhando para dentro 1930-1960 (pp. 109-143). Madrid/Lisboa: Fundación MAPFRE/Penguin Random House, Grupo Editorial Unipessoal.

Decreto n.º 20741/1932 (1932, 11 de janeiro). Diário do Governo. 1ª Série, 8, pp. 86-108.

Decreto n.º 36508/1947 (1947, 17 de setembro). Diário de Governo. 1ª Série, 216, pp. 888-927.

Decreto n.º 37029/1948 (1948, 25 de agosto). Diário de Governo. 1ª Série, 198, pp. 844-911.

Decreto n.º 39807/1954 (1954, 7 de setembro). Diário do Governo. 1ª Série, 198, pp. 977-1071.

Decreto n.º 48572/1968 (1968, 9 de setembro). Diário de Governo. 1ª Série, 213, pp. 1343-1377.

Decreto-lei n.º 31431/1941 (1941, 29 de julho). Diário do Governo. 1ª Série, 174, pp. 677-679.

Decreto-lei n.º 36507/1947 (1947, 17 de setembro). Diário de Governo. 1ª Série, 216, pp. 879-889.

Decreto-lei n.º 37112/1948 (1948, 22 de outubro). Diário de Governo. 1ª Série, 247, pp. 1081-1179.

Decreto-Lei n.º 38968/1952 (1952, 27 de outubro). Diário de Governo. 1º Suplemento. 1ª Série, 241, pp. 1067-1084.

Decreto-Lei n.º 38969/1952 (1952, 27 de outubro). Diário de Governo. 1º Suplemento. 1ª Série, 241, pp. 1084-1095.

Decreto-lei n.º 40964/1956 (1956, 31 de dezembro). Diário do Governo. 1ª Série, 284, pp. 2076-2087.

Decreto-lei n.º 42994/1960 (1960, 28 de maio). Diário de Governo. 1ª Série, 125, pp. 1271-1288.

Decreto-lei n.º 45810/1964 (1964, 9 de julho). Diário de Governo. 1ª Série, 160, pp. 876-877.

Decreto-lei n.º 47480/1967 (1967, 2 de janeiro). Diário do Governo. 1ª Série, 1, pp. 1-4.

Durão, A. (1959). O ensino da língua latina. Brotéria, v. LXVIII(6), pp. 660-667.

Fernandes, R. (1981). Ensino Básico. In Silva, M., & Támen, I. (Coord.), Sistema de Ensino em Portugal (pp. l67-189). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

Fernandes, R. (1999). Escolaridade Obrigatória. In Barreto, A., & Mónica, M. F. (Coord.), Dicionário de História de Portugal, volume VII, Suplemento A/E (pp. 643-645). Lisboa/Porto: Livraria Figueirinhas.

Ferreira, H. C. (2003). A evolução da Escola Preparatória. O conceito e componentes curriculares. Bragança: Instituto Politécnico de Bragança.

Freire, A. (1947). O entêrro oficial do latim (Sob o signo de Bento Pertunhas). Brotéria, XLV, 201-208.

Gersão, V. (28 de janeiro de 1948). Intervenção. Diário das Sessões da Assembleia Nacional, 128, 191-204.

Grácio, R. (1981). Perspectivas Futuras. In Silva, M., & Támen, I. (Coord.), Sistema de Ensino em Portugal (pp. 650-696). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

Grácio, R. (1995). Evolução Política e Sistema de Ensino em Portugal: dos anos 60 aos anos 80. In Grácio, R., Obra Completa. II Do ensino (pp. 455-535). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

Grácio, S. (1986). Política Educativa como Tecnologia Social, As reformas do Ensino Técnico de 1948 e 1983. Lisboa: Livros Horizonte.

Grácio, S. (1992). Destinos do Ensino Técnico em Portugal (1910-1990). Lisboa: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.

Grácio, S. (1997). Dinâmicas da Escolarização e das Oportunidades Individuais. Lisboa: Educa.

Lains, P. (2003). Os progressos do atraso. Uma nova história económica de Portugal. Lisboa: Imprensa das Ciências Sociais.

Lei n.º 2025/1947 (1947, 19 de junho). Diário de Governo. 1ª Série, 139, pp. 571-576.

Lopes, J. S. (1996). A Economia Portuguesa desde 1960. In Barreto, A. (Org.), A Situação Social em Portugal, 1960-1995 (pp. 233-364). Lisboa: Instituto de Ciências Sociais/Universidade de Lisboa.

Loureiro, F. S., & Gaspar, J. M. (1953). Educação do adulto iletrado. Orientação psico-pedagógica e didáctica. Coimbra: Coimbra Editora.

Ministério da Educação Nacional (1966-1968). Trabalhos preparatórios do Estatuto da Educação Nacional. 3 volumes. Lisboa: Gabinete de Estudos e Planeamento da Acção Educativa.

Miranda, S. (1978). Portugal e a OCDE, Expansão Económica e Planificação Educativa. Vértice, 317-329.

Mota, L. (2012). O Plano de Educação Popular (1952-1956). Do enquadramento jurídico-institucional às práticas sociais. In Cunha, M. S., & M. J. Mogarro (Org.), Rituais, Espaços & Patrimónios Escolares. IX Congresso Luso Brasileiro de História da Educação (Atas). Lisboa: Instituto de Educação da Universidade de Lisboa.

Nóvoa, A. (1992). A «Educação Nacional». In Rosas, F. (Coord.), Portugal e o Estado Novo (pp. 455-519). Lisboa: Editorial Presença.

Nóvoa, A. (1994). A Educação Portuguesa 1945-1992. In Lozano, C. (Dir.), Educación Ibero Americana: 500 años. México: Garcia Valadés Editores.

Nunes, A. S. (1971). A situação universitária portuguesa. Lisboa: Livros Horizonte.

Pavão Jr., J. A. (1951). Notas sobre programas. Labor, Ano XVI(117), 267-272.

Pinto, F. L. (1957). Discursos proferidos como Ministro da Educação Nacional de Julho de 1956 a Julho de 1957. Lisboa: Serviços da Comissão de Estudos da Energia Nuclear do Instituto de Alta Cultura.

Pinto, F. L. (1964). Despacho de 21 de Novembro de 1959. In Projecto Regional do Mediterrâneo, Evolução da estrutura escolar portuguesa (Metrópole). Previsão para 1975 (pp. XIII-XV). Lisboa: Instituto de Alta Cultura/Centro de Estudos de Estatística Económica.

Portaria n.º 23529/1968 (1968, 9 de agosto). Diário de Governo. I Série, 188, p. 1167.

Portugal. (1945, 1 de fevereiro). Diário das Sessões da Assembleia Nacional, 131, pp. 247-250.

Portugal. (1946, 25 de março). Diário das Sessões da Assembleia Nacional, 56, pp. 957-972.

Portugal. (1947, 1 de fevereiro). Diário das Sessões da Assembleia Nacional, 82, pp. 437-458.

Portugal. (1947, 25 de janeiro). Diário das Sessões da Assembleia Nacional, 79, pp. 374-394.

Projecto Regional do Mediterrâneo. (1963). Análise Quantitativa da Estrutura Escolar Portuguesa (1950-1959). Lisboa: Instituto de Alta Cultura/Centro de Estudos de Estatística Económica.

Projecto Regional do Mediterrâneo. (1964). Evolução da estrutura escolar portuguesa (Metrópole). Previsão para 1975. Lisboa: Instituto de Alta Cultura/Centro de Estudos de Estatística Económica.

Ramos, R. (1999). Analfabetismo. In Barreto, A., & Mónica, M. F., Dicionário de História de Portugal, volume VII, Suplemento A/E (pp. 95-100). Lisboa/Porto: Livraria Figueirinhas.

Resolução da Assembleia da República n.º 36/2019 (2019, 8 de março). Diário da República. 1ª Série, 121, p. 1542.

Rollo, M. F. (1994). Portugal e o Plano Marshall. Da Rejeição à Solicitação da Ajuda Financeira Norte-Americana (1947-1952). Lisboa: Editorial Estampa.

Rollo, M. F. (2007). Portugal e a Reconstrução Económica do Pós-Guerra. O Plano Marshall e a Economia Portuguesa dos Anos 50. Lisboa: Instituto Diplomático do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Rosas, F. (1992). Portugal e o Estado Novo (1930-1960). Lisboa: Editorial Presença.

Rosas, F. (1994). O Estado Novo (1926-1974). Lisboa: Círculo de Leitores.

Santos, A. (1960). Por uma educação clássica e humanística. Labor, ano XXV(198), pp. 196-204.

Santos, A. R. (1990). Abertura e bloqueamento da economia portuguesa. In Reis, A. (Dir.), Portugal Contemporâneo. Volume 3 (pp. 109-150). Lisboa: Seleções Readers Digest/Publicações Alfa.

Soares, J. P. (1955a). Considerações sobre problemas do ensino liceal. Labor, ano XIX(150), 677-686.

Soares, J. P. (1955b). Considerações sobre problemas do ensino liceal. Labor, ano XX(151), 48-54.

Soares, J. P. (1955c). Novas considerações sobre problemas do ensino liceal. Labor, ano XX(152), 129-136.

Soares, J. P. (1956). O latim no curso geral dos liceus. Labor, ano XX(154), 282-286.

Stoer, S. R. (1982). Educação, Estado e Desenvolvimento em Portugal. Lisboa: Livros Horizonte.

Stoer, S. R., & Dale, R. (agosto de 1987). Education, State and Society in Portugal, 1926-1981. Comparative Education Review, 31(3), 400-418.

Stoer, S. R., Stoleroff, A. D., & Correia, J. A. (29 de fevereiro de 1990). O Novo Vocacionalismo na Política Educativa em Portugal e a Reconstrução da Lógica da Acumulação. Revista Crítica de Ciências Sociais, 29, 11-53.

Telles, I. G. (1964a). Despacho de 2 de Abril de 1964. In Projecto Regional do Mediterrâneo, Evolução da estrutura escolar portuguesa (Metrópole). Previsão para 1975 (pp. V-VI). Lisboa: Instituto de Alta Cultura/Centro de Estudos de Estatística Económica.

Telles, I. G. (1964b). O «Projecto Regional do Mediterrâneo» e outros temas da Educação. In Projecto Regional do Mediterrâneo, Evolução da estrutura escolar portuguesa (Metrópole). Previsão para 1975 (pp. VII-XV). Lisboa: Instituto de Alta Cultura/Centro de Estudos de Estatística Económica.

Telles, I. G. (1966). Temas de Educação. Lisboa: Ministério da Educação Nacional.

Telles, I. G. (2002). Entrevista concedida por escrito em 12 de março de 1998. In Teodoro, A. (Org.) (2001), As políticas de educação em discurso directo (1955-1995) (pp. 53-69). Lisboa: Instituto de Inovação Educacional.

Teodoro, A. (2001a). A Construção das Políticas Educativas, Estado, Educação e Mudança Social no Portugal Contemporâneo. Porto: Edições Afrontamento.

Teodoro, A. (2001b). Organizações internacionais e políticas educativas nacionais: A emergência de novas formas de regulação transnacional, ou a globalização de baixa intensidade. In Stoer, S. R., Cortesão L., & Correia, J. A. (Dir.), Transnacionalização da educação, da crise da educação à «educação» da crise (pp. 125-161). Porto: Edições Afrontamento.

Teodoro, A. (29 de abril de 2019). The end of isolationism: examining the OECD influence in Portuguese education policies, 1955-1974. Paedagogica Historica. International Journal of History of Education, 56(4), 535-547.

Wiarda, H. (1999). Grupos Económicos. In Barreto, A., & Mónica, M. F. (Coord.), Dicionário de História de Portugal. Volume VIII (pp. 141-143). Lisboa/Porto: Livraria Figueirinhas.

World survey of education. Handbook of educational organization and statistics. (1965). Paris: UNESCO.

Downloads

Published

2021-01-01